“No fan film, vinte e dois anos após os eventos de Pânico 3, a filha de Sidney Prescott retorna para Woodsboro a fim de reencontrar velhas amizades, mas o clima de boas vidas é quebrado após mais uma onda de assassinatos se iniciar pelas mãos (e faca) de um novo Ghostface”
A direção de Zach Salazar é menos problemática que o roteiro(que também é assinado pelo diretor, ao lado de Michael Tula e Anthony Hernandez), e em diversos momentos carece de ângulos e enquadramentos que seriam altamente significativos para a ambientação da cena. Não que Salazar tenha a obrigação de ser um Wes Craven da vida, mas um pouco mais de estudo e cuidado poderiam ter feito a diferença, e transformar Legacy de um fan film à quem sabe um chamariz que pudesse abrir diversas portas para a carreira de Salazar.
Passada as ressalvas de direção e revelação, vamos aos pontos mais fortes de Legacy. Atuações, e claro, as mortes, várias mortes!
Outras boas adições ao elenco são os nomes de Rachel DeRouen(Vidro) e Troy Parker(The Gifted). O novato John Enick, também faz um bom trabalho, flertando em ser uma mistura dos namorados de Sidney nos dois primeiros filmes, Billy e Derek.
É no terceiro ato do longa que a carnificina rola solta com um Ghostface que ataca até na base do chumbo grosso! Imparável e abusando do gore, o ritmo das mortes é muito bem executado e nos impressiona por embates mais elaborados e uma boa utilização dos elementos de cena.
Fica uma pulguinha do que poderia ser feito com um orçamento maior nas mãos de Zach Salazar, e o coração de fã começa a pensar longe com o que pode vim a cada cena, principalmente quando é referenciado algum elemento canônico da franquia. E no final das contas, Legacy entrega mais do que promete, e mesmo não sendo uma produção perfeita, abraça os screamers de uma forma que produções de maior impacto e bufunfa não conseguiram(ouviu MTV??)
Scream: Legacy é mais uma grata surpresa em um ano que está dando gosto de ser um fã da franquia Pânico, com duas produções bem executadas, e ainda mais uma em produção, 2022 será marcado como um ano em que o Ghostface trabalhou bastante, seja de forma oficial ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário